“Eu nunca fui muito fã de ler, sempre preferi a parte gramatical do português, mas dos poucos livros que li, adquiri boas experiências. O gostoso da leitura é justamente ler sem obrigação. Na escola geralmente, você tem que ler de alguma forma, e é engraçado que nesse “ter que ler”, foi que eu descobri que ler é uma entrega, onde basta deixar-se levar pela imaginação. Bom eu sou assim, quando eu decido ler, eu entro literalmente na história. Lembro do primeiro livro que eu li, ”O Menino Marrom”, eu não aceitava de jeito algum o fato do menino marrom não ser rosa como os outros, e ainda fiquei com muita raiva da professora deles, porque ela nos decepcionou dizendo que a mistura de todas as cores da aquarela era branca e não marrom; Outro livro que chamou minha atenção foi “O caso da Borboleta Atíria”. Nossa! Como eu sofri junto com ela, a pobrezinha era órfã e tinha muitos problemas, eu sentia uma aflição enorme pelo defeito na sua asinha, fora a curiosidade para saber quem estava matando as borboletas da floresta e quem estava torturando os insetos, eu também tinha medo do Esqueleto- Vivo, ele era o pior vilão que já tinha conhecido; Inspirada no livro “Meu pé de Laranja Lima”, resolvi plantar o meu próprio pé de laranja, mas não tive muito sucesso; "A Moreninha”, exemplo clássico do Romantismo, expressou pra mim valores de fidelidade e respeito. Augusto ganha o amor de Carolina, mas perde a aposta com Filipe. Quando lhe perguntam sobre o romance que irá escrever, ele responde de forma muito clara que o romance é sua própria história de amor e que se chama A Moreninha; “Orgulho e Preconceito” pode ser considerado especial, porque transcende o preconceito causado pelas falsas impressões, julgamentos errôneos feito a outras pessoas,algo que eu sempre costumei fazer. Não é um romance de época, onde de um lado há uma donzela suspirando doçura e contentamento e do outro um cavalheiro gentil e simpático. É a historia de duas pessoas que se odeiam cada um à sua maneira.