artigos cientificos pronto
Elaborado por:
Gustavo Santos Masili RA:973939
Rodrigo José Gomes Alay Esteves RA:971556
REATOR NUCLEAR
"Reator nuclear" é todo sistema no qual, sob condições efetivamente controláveis, se pode produzir reação em cadeia de material físsil: urânio-235, plutônio, urânio-233. Tal designação está sendo largamente usada hoje, de preferência ao nome "pilha atômica", ainda em voga, sugerido pela estrutura dos primeiros sistemas postos em funcionamento, como o de Chicago (conhecido como "CP-1" = Chicago Pile One), realizado pela equipe de Fermi.
Nas bombas atômicas, a reação em cadeia processa-se integralmente durante tempo muitíssimo curto, o que libera de modo explosivo toda a energia armazenada no material fissionável, urânio ou plutônio, consumindo-se todo ele de uma vez. O processo é propositalmente violento e não sujeito a controle algum, salvo no que respeita ao início da reação: aparentemente, numa bomba atômica, a matéria ativa é conservada em porções de tamanho subcrítico, incapazes de "inflamarem" assim separadamente. No momento oportuno, as porções são reunidas de repente e desencadeia-se a explosão.
Nos reatores nucleares, pelo contrário, a libertação da energia faz-se com velocidades que podem ser modificadas pela intervenção de elementos reguladores adrede previstos. As maiores velocidades de reação até agora postas em jogo, nas pilhas experimentais, desprendem energia à razão de 30.000 quilowatts (reator de Brookhaven, Long Island, EUA), o que corresponde ao consumo de 36,2g de U-235 por dia, ou 13,2g/ano. O submarino atômico "Nautilus" está equipado com um reator de 60.000 quilowatts, o duplo da potência a que se reportam estas últimas cifras.
O problema número 1 na construção de um reator é a obtenção do "combustível" nuclear, cuja escolha deve obedecer a critério complexo, balanceando razões de ordem técnica e econômica, com restrições de origem estratégica (o perigo de seu desvio para finalidades de