Artigo

ITAÚ UNIBANCO HOLDING: O gigante do Hemisfério Sul

1. Introdução:

O objetivo deste trabalho é avaliar a união dos bancos Itaú e Unibanco, na perspectiva de Clientes e Mercado e Lucro e Rentabilidade. A comunicação dessa fusão ao mercado, ocorrida em novembro de 2008, quando fora celebrada, através de Contrato de Associação entre os controladores das duas Instituições Financeiras, a criação da companhia aberta denominada Itaú Unibanco Holding, cujo controle será compartilhado entre o Itaúsa e os controladores do Unibanco Holding. A fusão indica que a nova marca ficará entre as 20 maiores instituições financeiras no mercado mundial, e também divulga que a nova Companhia passará a oferecer melhores opções de negócios com os seus clientes, tanto corporativos, quanto pessoas físicas, considerando que os aspectos marcantes de ambas instituições, complementados, serão fator de vantagem competitiva no mercado financeiro mundial. O mercado avalia que a estratégia de segmentação interna dos negócios, por parte de ambas as Instituições, possibilita ampla identificação das necessidades de cada “classe” de cliente, o que proporciona a criação mais eficiente de produtos e serviços bancários específicos, com maior rentabilização do seu público, concomitante com a elevação da satisfação dos seus clientes. Segundo o comunicado da Diretoria de Relações com Investidores do Itaú Unibanco Holding, o patrimônio líquido da nova empresa será de aproximadamente R$ 51,7 bilhões, o que o deixa na posição de maior conglomerado financeiro/base de capital no Brasil (Base: 30/09/2008). A Itaúsa transferirá para o Banco Itaú Holding Financeira S.A. a participação societária por ela detida no Banco Itaú Europa S.A., pelo valor aproximado de R$ 1,2 bilhão, sendo R$ 550 milhões através da emissão de ações ordinárias do Banco Itaú Holding (21 milhões de ações) e o restante em dinheiro. A fusão entre o Itaú e o Unibanco, indica elevação na capacidade