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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FACISA
CELER FACULDADES
Estela R. B. Paulus Ligiane Follmann Lisete T. B. Damian Suelen C. G. da Silva
DIFICULDADE NEUROMOTORA
A Educação Inclusiva tomada como uma proposta de aplicação prática ao campo da educação, denominado de inclusão social, proposta como um novo paradigma implica na construção de um processo bilateral no qual as pessoas excluídas e a sociedade buscam, em conjunto, efetivar a equiparação de oportunidades para todos. Esse movimento está atrelado à construção de uma sociedade democrática, onde todos conquistam sua cidadania e na qual a diversidade é respeitada, ou seja, as diferenças de cada um são reconhecidas e aceitas. A discussão sobre o assunto "inclusão" vem ocorrendo no Brasil há mais de uma década, mas a maioria dos alunos com necessidades especiais ainda estão fora das escolas. A preocupação maior está em oferecer a criança com alguma deficiência, além do espaço físico em sala de aula, o respeito e a compreensão pelas suas habilidades. Reconhecer que um indivíduo possui limitações não significa que não seja participativo, e capaz de aprender. Seria um ponto de partida para refletir o como trabalhar as diferenças de modo a satisfazer as necessidades básicas e sua inclusão no meio social.
A escola inclusiva ocorre num contexto de garantir os direitos sociais de cada indivíduo previsto na Constituição, aumentando assim os desafios e a responsabilidade do sistema educacional.
A maioria dos estudiosos concorda que a capacitação e sensibilização do professor nessa área educacional se fazem necessário para que ocorra a diminuição da exclusão escolar. Mas, delegar ao professor toda a responsabilidade de promover essa inclusão é de certa forma um erro, pois muitos não estão preparados para lidar com o assunto. Deveria ser elaborado um currículo com as possíveis adaptações cabíveis as necessidades individuais dos