Artigo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI ÁRIDO – UFERSA
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – BCT 2014.2

Disciplina: Hidráulica
Docente: Wesley Oliveira
Discente: Ana Carla Holanda Dias
Atividade: Resumo e posicionamento a respeito da transposição do Rio São Francisco.

O Rio São Francisco é o terceiro maior rio nacional, compondo a mais importante e única bacia hidrográfica localizada totalmente em solo brasileiro. É considerado “o rio de integração social” por percorrer vários estados, formando através de suas águas uma rota para o interior do Brasil. Por ser de tamanha imensidão e se localizar tão próximo de locais onde a seca há séculos retorna devastando o sertão, esse manancial de água doce desperta idéias a respeito de sua utilização. A mais antiga delas, que remota o período imperial, é a transposição de suas águas.
A transposição do Rio São Francisco começou a sair do papel em 2007, quando se deu o início das obras. O projeto previa o desvio de parte da água do rio através de canais com quilômetros de extensão até outras bacias dos estados Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e Pernambuco, onde o rio não corre e se faz notada a devastação frequente pela seca. O investimento inicial era cerca de R$ 4,8 bilhões e a conclusão era prevista para 2010. No entanto, endossando as críticas negativas ao projeto, o custo da obra saltou para cerca de R$ 8,2 bilhões e a data de entrega prevista agora para 2015.
Analisando o processo da idéia de por em prática a transposição do Rio São Francisco é possível verificar inúmeros erros. Não há como apoiar, e agora não existe defesa a partir do momento que se entende o desperdício de dinheiro público até agora para nada. O projeto-base foi de tal maneira mal elaborado ao ponto de parecer ter sido feito às pressas, por algum outro motivo, alheio à principal causa da transposição: ajudar a solucionar o problema da seca em cinco estados do Nordeste. Até o momento, realmente mais da metade das obras estão