Artigo
Introdução
Uma das preocupações atuais dos gestores de empresas de sucesso tem sido a de gerir com as pessoas de forma a ampliar ou alcançar uma vantagem competitiva sustentável no mercado, sendo a organização capaz de antecipar e trabalhar com as mudanças. Entretanto, como destacam Bohlander, Snell e Sherman (2003, p.03), as empresas somente serão capazes de atingir essa vantagem com e através das pessoas se forem capazes de atender aos seguintes critérios:
a) pessoas devem ser capazes de aprimorar a eficiência ou a efetividade da empresa, seja através da diminuição de custos e/ou agregação de valor aos clientes; b) quando suas habilidades, conhecimentos e competências foram dificilmente disponíveis aos concorrentes;
c) quando suas capacidades e contribuições tornarem-se difíceis de serem imitadas;
d)quando seus talentos possam ser combinados e empregados para atuar em novas atribuições ao serem incumbidas delas.
Os recursos humanos representam um dos fatores críticos de sucesso em um contexto de competitividade. São as pessoas as principais responsáveis por desenvolver as competências essenciais das organizações e transformá-las em produtos, processos, serviços que agreguem valor à empresa; são as pessoas, a partir de seus conhecimentos, habilidades, capacidades e motivação, que proporcionam decisões e imprimem significado e rumo aos objetivos globais. Além disso, o conhecimento e a specialização se encontram em indivíduos de todos os níveis e estão contidos nos relacionamentos dos grupos de trabalho, especialmente daqueles que atuam mais próximo de clientes, de concorrentes ou da tecnologia, que precisam cada vez mais ser potencializados pelas empresas.
Nesse enfoque, torna-se fundamental uma gestão competente e uma mudança na concepção tradicional de gestão de pessoas, sendo agora com base no desenvolvimento de capacidades estratégicas e no alinhamento de