Artigo
Em 1947, o Ministério da Educação realizou a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos, com ação voltada para o meio rural. Em 1949, o Seminário Interamericano de Educação de Adultos, incentivou a criação da Missão Rural de Educação de Adultos, com ação principalmente no Nordeste e assim surgiu a Campanha Nacional de Educação Rural (CNER), que acabou em 1963.
No II Congresso de Educação de Adultos, que ocorreu em 1958, apareceu o questionamento das campanhas de alfabetização desenvolvidas até então e que na visão dos participantes do Congresso, era limitada ao ensino da técnica de assinar o nome.
Influenciada pelo ideário da Escola Nova, a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (CNEA) deu um caráter mais técnico-científico nas suas ações, voltadas para diversas idades.
Na década de 60, foi dado um novo impulso ás campanhas de alfabetização de adultos, através de vários movimentos constituídos por forte conteúdo político. Os Centros Populares de Cultura (CPC), o Movimento de Cultura Popular, o Movimento de Educação de Base (MEB), a Campanha “de pé no chão também se aprende a ler” além das atividades educativas sistemáticas, centralizam suas ações no teatro de rua, teatro-jornal, artes plásticas e artesanato, canto, música popular, construção de praças, centros e parques de cultura.
Em 1964, todos esses movimentos, que eram voltados para a cultura popular, são reprimidos e derrubados.
Na década de 70, começam as ações do Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), as quais atingiram 30 milhões de jovens e adultos nos 3.953 municípios em que agiu. Acabou em 25/11/1985 e deu origem á Fundação Educar, que atua até o momento.
Com o objetivo de promover a participação da