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O Romantismo Português
O Romantismo português tem um caráter mais renovador do que revolucionário, pois se renova a linguagem, ressuscitar tradição nacional e inicia-se uma nova estética de liberdade em relação aos padrões Clássicos;
Segunda Geração Romântica (1838-1860): ocorre num período de estabilidade do novo regime com a política pacificadora de “Regeneração”, o incremento econômico resultante dos melhoramentos materiais no país e no enriquecimento da burguesia pela especulação e aquisição de bens expropriados às ordens religiosas;
Essa geração consolida os ideais que a primeira geração não conseguiu.
O liberalismo desperta um interesse maior à burguesia pelos temas atuais e não pelos retrospectivos;
Dado o atraso com que a literatura portuguesa acompanhava as grandes literaturas européias, o romance histórico continuou a ser cultivado em Portugal, não só por romancistas de segunda ordem, mas até pelo maior gênio literário do romantismo português: Camilo Castelo Branco.
Características da Segunda Geração Romântica
- Mal do século (Lord Byron o individualismo, egocentrismo, negativismo, dúvida, desilusão, tédio e sentimentos relacionados à fuga da realidade);
- Excessos do subjetivismo e do emocionalismo românticos;
- Irracionalismo;
- Escapismo, fantasia;
- Pessimismo.

O contexto histórico é ao mesmo tempo apaixonado pela Idade Média e seus costumes e paralelamente desdenha a realidade da vida moderna refugiando-se no passado e ao mesmo tempo apaixonado pelos aspectos mais prosaicos da atualidade.

Camilo Castelo Branco:
“Faço conta de escrever um romance histórico do século passado para desenfastiar os paladares aborrecidos das paixões de casacos e luvas.”
Não importa o contexto das paixões, mas sim elas desenvolvidas num enredo empolgante;
Os personagens são dominados pela fatalidade das circunstâncias ou arrastadas pela voragem das paixões;
Concentração da narrativa da obra e diálogo conciso;
Em 1865, Camilo publicou a “Luta do