artigo

Inserção da comunidade e análise de necessidades: reflexões sobre a prática do psicólogo

O artigo relata a inserção do psicólogo na comunidade, considerando que nas últimas décadas, nossa profissão tem tido novos espaços e desenvolvido um trabalho que eram pouco freqüentes no Brasil. Para esse trabalho ser realmente eficaz além de inserir os aspectos instrumentais e metodológicos da ação ou da intervenção adotados pelos psicólogos é preciso também ter uma visão de homem e de mundo assumidas pelos profissionais, esse ponto seria crucial na determinação sobre como estudar, intervir e pesquisar as estratégias de intervenção. A inserção que acontece na década de 70 pelos profissionais da psicologia tem mais um apelo político ligado a militância, do que uma preocupação com os instrumentais e com a metodologia a ser usada. Na contra mão disso estabeleceu-se um trabalho de caridade desenvolvido para a melhoria das problemáticas dos menos favorecidos, implantando serviço e estratégias psicológicas para minimizar o sofrimento da comunidade. Esse tipo de inserção tem a preocupação de ligar a assistência psicológica à filantropia.
Outra forma de inserção se dá pela curiosidade científica, universitários da ciências humanas e sociais, começaram a entrar nas grandes periferias em busca de explicações para todo aquele sofrimento e problemas enfrentados pela população menos favorecidas, aplicando vários instrumentais, como questionários, escalas e entrevistas.
Um outro modo de inserção seria aquele que se define em conjunto com a comunidade construindo forma instrumentais para a realidade vivida por eles. Segundo os conceitos e o tipo de inserção a ser realizada com suas conseqüência, o artigo nos mostra duas possibilidades: a priori e a posteriori, nesse contexto a priori se mostra como um trabalho com seus objetivos já pré-estabelecidos antes mesmo do psicólogo entra em contato com a comunidade, os pros desse tipo de inserção são que ao ter um estudo claro e