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1. INTRODUÇÃO

Desde meados do século, vem ganhando impulso e notoriedade um novo agente no contexto global: o terceiro setor, porém diferentemente do que possa parecer num primeiro momento, este setor não é uma invenção moderna; muito pelo contrário. Em muitos lugares surgiram antes mesmo que o estado pudesse marcar sua presença de forma significativa – graças na maioria das vezes, à atuação da Igreja Católica, que se encarregava de prover, principalmente educação e saúde para comunidades carentes deste serviço, como ocorreu no Brasil no período colonial. Por esta razão, há quem prefira, chamá-lo de primeiro setor, para enfatizar sua antecedência.
Para que o terceiro setor seja eficiente e represente verdadeiramente os interesses da sociedade no qual está inserido, é necessário que haja um firme e estável Estado Democrático de Direito. Afinal, a noção do Terceiro Setor pressupõe a existência do primeiro e do segundo (Estado e mercado).
Dentro do terceiro setor, há uma diversidade de entidades, associações e organizações como objetivos, áreas de atuação, públicos-alvo, extensões e interesses completamente diferentes. Este setor é muito mais caracterizado pela diversidade do que pela homogeneidade entre os elementos que o compõe. Mesmo em relação ao nome há divergências: há os que chamam de Terceiro Setor, há os que preferem de Não-Lucrativos, Setor Não Governamental, Setor Sem Fins Lucrativos, entre outros.
O Terceiro Setor será explanado no contexto das Políticas Públicas, onde será feita a reflexão conceitual.
Partiu-se de pressuposto de toda instituição voltada para o planejamento estratégico de promover mudanças de comportamentos, atitudes e práticas em determinado assunto, sejam saúde, educação, criança, trabalho infantil, dentre outros, deveria estar ciente de todas as Políticas Públicas que são desenvolvidas em seu ramo de atuação. O conhecimento amplo de como todos os setores da sociedade estavam atuando seria importantíssimo para esse planejamento