Artigo
A corrosão pode ser vista como nada mais que a tendência para o retorno a um composto estável. Assim, por exemplo, quando uma peça de aço enferruja, o ferro, principal componente, está retornando à forma de óxido, que é o composto original do minério. Você pode imaginar que muita energia é gasta na cadeia produtiva, desde a extração do minério até a transformação do metal em algo utilizável. Tudo isto se perde na corrosão. A maioria dos metais tende a se combinar com o oxigênio do ar, produzindo os respectivos óxidos, em um processo popularmente conhecido como oxidação. Não considerando a ação de vapores contidos no ar (de água, etc.), este processo se dá de forma lenta para o ferro em temperaturas usuais de ambientes. O objetivo deste trabalho é analisar a suscetibilidade à corrosão intergranular dos metais em geral e inoxidáveis austenítcos; com relação ao ambiente e a temperatura, utilizando métodos metalográficos e métodos eletroquímicos (EPR-DL).
DESENVOLVIMENTO
Corrosão em ambiente úmido ou imerso em água salgada; (Vicente Gentil - 3ª Ed.), é provavelmente o tipo mais comum. Isso porque a corrosão devido à presença de água quase sempre se deve ao processo galvânico. Freqüentemente ocorre corrosão localizada em frestas. Este tipo de ataque está normalmente associado com um pequeno volume de solução estagnada causada por furos, depósitos superficiais de sedimentos, frestas em uniões, utilização de juntas porosas ou que retenham solução, etc. A corrosão por pite é o único tipo de reação anódica. (Vicente Gentil), ela é um processo autocatalítico. Isto é, o processo de corrosão dentro de um pite produz as condições que são tanto estimulantes quanto necessárias para a contínua atividade do pite. A corrosão intergranular pode ser causada por impurezas nos contornos dos grãos, enriquecimento ou empobrecimento de algum dos elementos de liga nas áreas dos contornos dos grãos. Um exemplo de material muito sujeito a falhas provocadas por corrosão