ARTIGO: O ESTUDO DO GÊNERO TEXTUAL INTERNETÊS EMERGENTE NO FACEBOOK: UM PROGRESSO OU UMA AMEAÇA?

O ESTUDO DO GÊNERO TEXTUAL INTERNETÊS EMERGENTE NO FACEBOOK: UM PROGRESSO OU UMA AMEAÇA?

Diego Langer Pereira
Karinne Reis Cambuhy1

Resumo: Com o surgimento da internet as pessoas são levadas a lerem mais e usarem a escrita com mais frequência. Estes internautas estão cada vez mais hábeis a manusear e criar novas formas de lidar com a língua, essas pessoas que estão conectadas a rede, criam novos meios de escrever, que por sua vez, vão se adequando e tornando-se um meio de comunicação fluente, já que a internet possibilita a exposição de varias manifestações de linguagem. Esse novo modo de se comunicar torna a experimentação dos novos recursos digitais mais rápido e fácil. A nova escrita utilizada por estes usuários se denominada “Internetês”.

Palavras-chave: Internetês. Facebook. Internet.
Considerações Iniciais
Junto com o surgimento da internet e toda a capacidade de comunicação e plataformas de perfis, surgiu também uma nova forma de linguagem própria do meio online. Esse meio de comunicação na internet ficou bastante conhecido e acabou por ser denominado internetês, formado basicamente pela redução de palavras e pela criação de gírias específicas.
O Facebook apresentou um crescimento de 460% nos últimos dois anos. É a primeira vez que uma plataforma digital reúne tantas pessoas. Desse total, o Brasil tem uma participação representativa, chegando a marca de 67 milhões de usuários, a segunda maior população da rede. Diante desses dados, o presente artigo vai tratar da concepção deste novo dialeto usado no Facebook e através de estudiosos do assunto encontrar citações para auxiliar o debate e chegar a uma conclusão sobre o fenômeno do internetês, veremos a importância de se estudar a segunda língua mais usada no Facebook, e se esta nova linguagem pode significar uma evolução na língua ou uma ameaça, já que esta é uma das formas de divulgação de informações mais utilizadas na atualidade para a publicação de textos em espaços virtuais.
O presente artigo está