Artigo sobre rolezinho
Com relação à restrição da entrada dos jovens: ao contrário do muitos dizem, o shopping é uma propriedade privada aberta ao público em geral. A entrada ao mesmo pode ser restringida pelos donos desde que não seja pautada em critérios raciais ou sociais para não incorrer nos crimes previstos na lei do racismo, sendo que tal restrição seja aplicada para todas as pessoas.
Com a relação à prática de crimes: o 'rolezinho', propriamente dito, ou seja, aquele encontro de jovens que visa somente fazer um protesto pacífico, não carrega crime algum. Há crime quando o protesto ganha contornos de violência, gerando quebra-quebra, furtos, etc, devendo ser punido cada infrator na medida de sua culpabilidade.
Esclarecidas as indagações, posso afirmar que não podemos condenar a prática dos 'rolezinhos' no seu sentido original. Um grupo – expressivo – de jovens, que protestam pela sua condição social e pela guerra, na qual perdem várias batalhas por dia, que a própria sociedade impôs: ricos vs. pobres. Tudo excelente na teoria, mas não é o que se vê na prática. Diferentemente, muitos vão para curtir, zoar e porque está todo mundo indo, outros vão para enfrentar a PM, mostrar que são valentões e causar tumulto/baderna/arruaça.
No meu modo de lidar com a situação, nada deve ser feito para impedir que os 'rolezinhos' aconteçam. Esqueçam liminares concedidas judicialmente e deixem de lado a ideia de selecionar quem pode ou não pode frequentar tal shopping. A administração de cada estabelecimento deve atuar no