Artigo Psico
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E DA SAÚDE.
FCH
Cinara Guimarães
Fernanda Calazans
Luana Ferreira
Naira Raposo
Regiane Stahnke
A INCLUSÃO DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO DO DEPENDENTE QUÍMICO
Belo Horizonte
2014
Cinara Guimarães
Fernanda Calazans
Luana Ferreira
Naira Raposo
Regiane Stahnke
A INCLUSÃO DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO DO DEPENDENTE QUÍMICO
Projeto apresentado na disciplina Intervenções em Psicologia Comportamental, como requisito parcial para conclusão do semestre letivo do curso de psicologia da FCH-FUMEC.
Professora: Hérika Sadi
Belo Horizonte
2014
1. Introdução
A dependência química é um problema que causa fortes prejuízos ao individuo, sejam sociais, familiares e pessoais. E uma das principais habilidades de cunho emocionais mais afetadas é a do autocontrole da pessoa dependente, uma vez que perde o sentido da “realidade” em momentos de crise. Neste sentido, a família tem papel fundamental no desenvolvimento e manutenção da autoestima, autoconfiança e no estabelecimento da responsabilidade do individuo perante esta situação. Os tratamentos dos dependentes químicos têm surtido excelentes resultados quando ocorre a inclusão de suas famílias nos mesmos. O modelo de análise comportamental tem sido destaque dentre todas as abordagens utilizadas. “A literatura tem concluído que a terapia familiar e/ou de casal quando necessário produzem melhor desfecho quando comparada com famílias que não são incluídas no tratamento”. (FIGLIE, Neliana Buzi, 2004).
A família é um conjunto de pessoas que se encontram, ligadas por laços afetivos. Quando um de seus membros está passando por um processo de dependência química, é natural que surjam dúvidas e insegurança em todo e qualquer membro da família. É um momento de tomada de decisões que podem ser fáceis ou não, neste caso, para que o dependente químico se sinta acolhido e apoiado por esta família é necessário que a mesma seja incluída em todo o seu processo de