Artigo Filoso Fico N 2 Determinismo E Liberdade
Neste artigo pretendo discutir se temos realmente a liberdade que pensamos que temos ou se estamos simplesmente presos às consequências que os nossos actos podem ter, sendo assim as nossas acções todas condicionadas. Por exemplo, todos nós já desejamos ir ao cinema ou ir passear em vez de ir estudar para um teste. No entanto, tendo em conta os nossos objectivos e projectos para o futuro profissional e pessoal, optamos por ficar a trabalhar ao invés de nos divertirmos. Para expor a minha posição em relação ao assunto, farei referência a uma teoria de
Kant, filósofo este que defendia que só e apenas os seres racionais são de facto livro, estando tudo o resto a leis fixas, ao que é chamado Determinismo Natural. Kant defendia então que só o
Homem é um ser livre, sendo essa a característica que o distingue de todos os outros seres vivos.
O que é então o Determinismo? Segundo um ponto de vista filosófico, este termo afirma que todas as acções ou fenómenos são determinados por outros que os originaram ou acompanharam, sendo o seu acontecimento independente da vontade do agente. Desta maneira, são vários os filósofos que defendem não existir, na verdade, liberdade humana visto que tudo o que acontece tem uma razão, e por desconhecermos essa razão, pensamos que somos livres. O
Determinismo Radical, defende que o Determinismo e a liberdade não são, de todo, compatíveis, afirmando então que todos os seres humanos são meras marionetas e que todas as suas acções são apenas consequências de forças externas, como o destino, e internas, físicas ou psicológicas, não existindo qualquer hipótese de escolha. Isto leva-nos a concluir que a liberdade humana não é um facto, mas sim uma ilusão, sendo todas as nossas escolhas apenas aparentes.
Já o Determinismo Moderado considera que a liberdade e o determinismo podem coexistir.
Quando desejamos alguma coisa, é da nossa livre vontade tudo o que fazemos para a adquirir, sendo o desejo de um agente o último elemento