artigo de opinião
Quando se houve falar em música, logo atribuísse a relaxamento, reflexão e até mesmo diversão, visto que de acordo com o gosto musical pode se estabelecer tipos de músicas para várias ocasiões. Pelo menos, deveria ser esse o intuito das músicas, fazer com que a sonoridade adentre para que o corpo mental possa descarregar uma série de coisas que vem se acumulando com os estresses do dia a dia, mas esse não é o verdadeiro propósito de algumas bandas, pelo contrário, estas usam as músicas como forma de divulgação de banalidade e incentivo a prostituição e tráfico de drogas, mas não para por aí, ainda recebem ajuda financeira do poder público para proliferação de ofensas às mulheres e marginalizados.
São cada vez mais comuns à depreciação nas músicas, as letras são usadas de forma abusiva, o destinatário recebe a informação de que deve se comportar como as músicas pedem, o que temos como representação as “piriguetes” e os “playboys” que é uma espécie de moda e/ou estilo de vida. As piriguetes, são moças que incorporam um modo de ser, vestem-se de maneira vulgar e sensual, normalmente cultuam a musculatura do corpo e não se importam com a ética e valores morais. São mulheres de rápido acesso e de relacionamento fácil e não deixam de ser vítimas da malicia e esperteza das bandas, que usam e abusam de vulgaridade para vender mais rápido seu produto musical.
A banda de funk carioca, Bonde do Tigrão, é uma das campeãs de desrespeito ao sexo feminino: “vem pra cá com seu tigrão, vou te dar muita pressão, quando eu vejo um popozão rebolando no salão, não consigo respirar e fico louco pra pegar (...)” “uh, uh, uh, uh, só as cachorras, as preparadas, as popozudas, o baile todo (...)”. Fazendo uma interpretação à cerca da letra citada acima, podemos criar um cenário de várias mulheres dançado de forma vulgar e sensual, sendo objeto de desejo dos homens que as apreciam. Quando o vocalista fala “só as cachorras, as preparadas e as popozudas”, ele se refere