Artigo de opinião
O cigarro é um dos maiores causadores de mortes no mundo. Seu uso traz diversos danos à saúde, elevando o risco de desenvolvimento de câncer e de doenças pulmonares e cardíacas. É uma "arma" letal. No Brasil, a criação e aprovação da lei de combate ao tabagismo proíbe o fumo em locais fechados. Essa medida agradou a alguns e desagradou a outros. Um exemplo disso, são as divergências nas opiniões das pessoas. Sr. Antônio, fumante e leitor do texto "O cigarro ou a liberdade" de José Serra, é contra a propaganda do cigarro, e o seu uso em ambientes fechados. Já o Sr. José Carlos, não fumante e leitor do mesmo texto, acha essa lei absurda, que vai de encontro às liberdades individuais e ao livre arbítrio, defendendo a criação de fumódromos. Ninguém é obrigado a se tornar fumante passivo por causa de escolhas alheias, prejudiciais à saúde. Deveria haver em todos os lugares ambientes que favoreçam tanto não fumantes, quanto fumantes. As indústrias tabagistas investem bastante na propaganda, associando o fumo como algo que proporciona bem-estar, o que não acontece. Mas, ultimamente foram obrigadas a estampar nos maços, fotos que retratam as doenças causadas pelo uso do cigarro. O cigarro vicia, e se livrar de um vício não é uma tarefa fácil. A maioria dos fumantes têm consciência dos males causados por ele, mas o prazer, a sensação obtida ao realizar esse ato, é maior do que tudo, até mesmo ao que conduz à morte. Proibir a venda de cigarro é uma tarefa muito difícil, quase impossível. Seria necessário acabar com sua fabricação, o que não vai ocorrer, pois não há recursos suficientes para tal feito. O importante é continuar com as campanhas de conscientização, trabalhos sócio-educativos para crianças e jovens, alertando a população sobre os verdadeiros riscos. Para quem já fuma há muito tempo, talvez essas medidas não resolvam. Mas para quem nunca fumou, irão servir de estímulo para nunca fumarem.