ARTIGO DE OPINIaO

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
DISCIPLINA: LEITURA E ESCRITA NA FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA
DOCENTE: DIEGO CHIAPINOTTO
TAREFA: ARTIGO DE OPINIÃO
ACADÊMICOS: FRANCO MICHELON E NICOLE BALLARDIN
UM PODE SALVAR OITO

A doação de órgãos consiste na remoção de tecidos ou órgãos de um indivíduo que recentemente faleceu ou de um doador voluntario, com o objetivo de transplanta-los em outras pessoas vivas. Este procedimento é similar ao de uma cirurgia e todos os cortes e incisões são fechados após o procedimento para manter a aparência do doador, não causando deformações. Esse processo ainda passa por muitas dificuldades, que acarretam a morte de milhares de pessoas nas filas de espera por órgãos.
Existem vários fatores que dificultam a doação, começando com o estado dos órgãos para doação. Para doar órgão como o coração, rins, pulmão é necessário que se tenha uma morte encefálica, que é a morte do cérebro e do tronco cerebral que desempenham as funções vitais do corpo. Quando a morte encefálica ocorre o coração continua a bater, porém por poucas horas. Os órgãos a serem doados precisam ser removidos antes que o coração pare de bater, ou seja, enquanto ainda há circulação de sangue, pois se isto ocorre apenas pode ser doado as córneas do paciente. Outro fator que dificulta a doação é uma nova lei, que dita que as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de
Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. Há a possibilidade de se doar órgãos em vida, porém é necessário ter compatibilidade sanguínea, parentesco de até 4º grau ou através de ordem judicial. Em vida, também pode-se doar até 70% do fígado, e parte do pulmão, rim, medula óssea. O ato de doação pode salvar muitas vidas, um único