Artes Renascimento Tiradentes
O renascimento foi um movimento cultural considerado como um marco do final da Idade Média e do início da Idade Moderna.
Influenciou a Filosofia, as Artes, as Ciências, e fez parte de transformações culturais, sociais, econômicas, políticas e religiosas que caracterizam a transição do Feudalismo para o Capitalismo e o Teocentrismo para o Antropocentrismo.
O Renascimento trouxe uma ruptura com o modo de vida sombrio e o fanatismo religioso da Idade Média, onde o centro de tudo passava a se deslocar do Divino para o Humano, resultando assim no Humanismo.
Os artistas do período passam a estudar o corpo humano, procurando harmonia, proporção e perfeição nas formas.
Podem ser apontados como valores e ideais defendidos pelo Renascimento o Antropocentrismo, o Hedonismo, o Racionalismo, o Otimismo e o Individualismo, bem como um tratamento leigo dado a obras religiosas, uma valorização do abstrato, expresso pelo matemático, além também de algumas noções artísticas como proporção e profundidade, e, finalmente, a introdução de novas técnicas artísticas, como a pintura a óleo.
O antropocentrismo é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do entendimento dos humanos, isto é, tudo no universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o homem. O termo tem duas aplicações principais. Por um lado, trata-se de um lugar comum na historiografia qualificar como antropocêntrica a cultura renascentista e moderna, em contraposição ao suposto teocentrismo da Idade Média.
O hedonismo é uma teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer individual e imediato o supremo bem da vida humana. Surgiu na Grécia, na época pós-socrática, e um dos maiores defensores da doutrina foi Aristipo de Cirene.
O individualismo, é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e liberdade do indivíduo frente a um grupo, especialmente à sociedade e ao Estado. Usualmente toma-se por base a liberdade no que