Artes gráficas
A gravura é uma modalidade da arte, antiga e fundamental para a ampliação do conhecimento das artes gráficas e, consequentemente, para o desenvolvimento da história.
Para melhor conhecermos a gravura, voltaremos ao passado. Desde os tempos mais remotos que o homem comunica seus anseios e modos de viver, através da arte da gravura. Trabalhos deixados por hominídeos ou por antigas civilizações contribuem para a identificação dos traços desta arte, seja em cavernas, paredes de pedra, bem como peças menores de utilidade ou de enfeite. Gravava-se em pedra, couro, osso, na argila, em chifres, em cascas de árvore, de bambus, em metais, e etc.
Na Pré- história e na Idade Antiga, encontramos alguns exemplos de atividade de gravação sem o uso de tintas. Como nas paredes da Caverna dos Cem Mamutes, na França e nas inscrições e trabalhos em relevo nas paredes de pedra de túmulos do Egito Antigo. Em alguns desses trabalhos, observamos que eram escavadas imagens, mas não empregavam pigmentos ou tintas para colorir.
Entendemos hoje que, uma das maneiras de “gravar” imagens, embora não seja a única, uma vez que existem outras maneiras de gravação, as plano gráficas ou planas, ou seja, por "estamparia", seria a técnica de produção de imagens concebida a partir de marcas, sulcos e relevos feitos em diversos suportes de diferentes materiais, decorrendo desse processo uma matriz-geradora.
O resultado final, ou seja, uma imagem, formada pelas marcas da matriz, fica registrada em outro suporte, geralmente um papel, depois que a matriz é entintada (recebe tinta) e é pressionada sobre o mesmo.
Portanto, a gravação e a impressão são duas etapas ou operações fundamentais nesse tipo de processo gráfico.
Hoje em dia, algumas pessoas ainda podem dizer: Aquele livro contem lindas "gravuras", ao invés de lindas "ilustrações" ou "imagens". Isso ocorre porque na história do papel, do livro e da imprensa, as primeiras imagens foram reproduzidas por meio