ARTE
NOME: GIVANILDO CELERINO
N° 35 SÉRIE: 2° A
APROXIMAÇÃO ENTRE ARTE E O PÚBLICO
TEATRO
O teatro é uma das expressões humanas mais antigas e reflete o espírito lúdico, a nossa potência imaginativa para jogar com a realidade. Nas sociedades primitivas, o teatro surge como ritual mágico destinado a obter o favor dos deuses na caça ou na colheita. Presente na cultura de muitos povos, o teatro é uma manifestação artística que se desenvolveu espontaneamente em diferentes lugares. Na Grécia, porém, o teatro teve um florescimento admirável, graças à genialidade dos dramaturgos gregos, que inventaram um jeito de contar histórias do modo como hoje conhecemos o que chamamos de teatro.
O teatro surgiu em Atenas, na Grécia antiga, a partir do culto a Dionísio, realizado nos festivais em sua homenagem, nas festas da primavera e do vinho. Nos festivais de Dionísio, especialmente em Atenas, performances dramáticas eram representadas, de forma que o culto ao deus pode ser relacionado ao gênero dramático. Ou seja, havia a representação simbólica da morte e da ressurreição do deus; o relato mítico narrado/ representado pelos atores e pelos espectadores. As pessoas envolvidas no jogo dramático eram partícipes de uma mesma crença, de uma mesma celebração. É justamente dessa dimensão ritualística, do elo entre o sagrado e o profano, entre cotidiano e extra cotidiano que se dá a feitura da linguagem do teatro. É justamente da dimensão simbólica, da mentira compartilhada, que se dá a experiência da arte teatral.
Na Grécia antiga os festivais de teatro tinham grande importância. Dedicados às tragédias ou às comédias, eles eram financiados pelos cidadãos ricos; o governo pagava aos mais pobres para que pudessem comparecer às apresentações. Os festivais dedicados à tragédia ocorriam em teatros de pedra, ao ar livre, nos quais se escolhia o melhor autor, pois, embora alguns atores fizessem sucesso, os grandes ídolos do