arte
Desde as primeiras críticas, feitas postumamente pelo cardeal inglês Reginald Pole,2 as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia, aleivosia, maldade.
Maquiavel viveu a juventude sob o esplendor político da República Florentina durante o governo de Lourenço de Médici e entrou para a política aos 29 anos de idade no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria. Nesse cargo, Maquiavel observou o comportamento de grandes nomes da época e a partir dessa experiência retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florença durante catorze anos foi afastado e escreveu suas principais obras. Conseguiu também algumas missões de pequena importância, mas jamais voltou ao seu antigo posto como desejava.
Como renascentista, Maquiavel se utilizou de autores e conceitos da Antiguidade clássica de maneira nova. Um dos principais autores foi Tito Lívio, além de outros lidos através de traduções latinas, e entre os conceitos apropriados por ele, encontram-se o de virtù e o de fortuna.
Índice [esconder]
1 Contexto histórico
2 Juventude
3 Segunda Chancelaria
3.1 Primeiras missões diplomáticas
3.2 Missão à corte francesa
3.3 César Bórgia
3.4 Guarda florentina
4 Queda de Soderini
5 Escrita das principais obras
5.1 O Príncipe
5.2 Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio
5.3 A Arte da Guerra
6 Interpretações comuns
6.1 Conselheiro de tiranos
6.2 Conselheiro do povo
6.3