ARTE E PERCEPÇÃO VISUAL - Rudolf Arnheim - RESUMO DO CAPÍTULO I - EQUILÍBRIO
RESUMO DO CAPÍTULO I - EQUILÍBRIO
Percepção visual.
Como mostra o estudo no outro lado da página, conseguimos notar que um
círculo levemente deslocado dentro de um quadrado varia suas tensões de
acordo com o ângulo em que se encontra. Na medida em que o círculo se
posiciona, percebemos um certo equilíbrio e desconforto com relação ao todo.
São as chamadas forcas perceptivas.
Seriam elas forças reais?
Quando um raio luminoso entra em contato com o objeto,esse por sua vez é
projetado através da nossa retina e em seguida interpretado.
Em que estágio de toda essa parte da nossa percepção visual se encontra a
força física esta além do nosso conhecimento. Mas pode-se afirmar, por
exemplo, que devem ser processos de campo. Isso significa que tudo o que
acontece em qualquer lugar é determinado por interação entre as partes e o
todo.
Dois discos num quadrado
Dando o exemplo de dois discos em um quadrado, quando estes tem a mesma
forma, tamanho e estão muito próximos, podem ser considerados como um
par, tendo assim um peso único dentro do quadrado. Mas dependendo da
forma que são posicionados no quadrado, podem causar uma variedade de
tensão, gerando desconforto e contradição com relação ao equilíbrio.
Equilíbrio Físico e Psicológico
Algumas pessoas consideram equilíbrio uma preferência estilística, sociológica
ou social. Umas gostam de equilíbrio, outras não. Por que considerar então o
equilíbrio uma qualidade do nosso padrão visual?
Visualmente falando, muitas coisas podem parecer desequilibradas, mas em
seu estado físico estão equilibradas. A Torre de Pisa, por exemplo, pode
parecer terrivelmente desequilibrada, mas se mantém fisicamente equilibrada
devido sua estrutura reforçada no decorrer dos séculos.
Devemos lembrar que tanto fisicamente quanto psicologicamente, o equilíbrio é
um estado de distribuição no qual a ação