Arte e Multiculturalismo

O Multiculturalismo surgiu no século XX, como um movimento teórico nos Estados Unidos e entrou no ocidente como um movimento de inclusão de grupos minoritários, com o intuído de distribuir informações sobre as diversas culturas que formam as sociedades e o mundo atual, tornando-se um instrumento de combate ao preconceito e a discriminação, buscando a igualdade e respeito a todas as diferenças culturais, individuais, sociais e étnico-raciais, como apontam Slow, Harvey, Krap e Miller (2001: 1 apud Ballengee-Morris, Daniel e Stuhr, 2005, p. 266 e p.267)

"Multiculturalismo é, e deve ser continuamente, um processo para encorajar a justiça e o desenvolvimento social, tornando as comunidades construtivas. [...] Esses objetivos tem a intenção de confrontar a “classe racial, gênero e preconceitos homofóbicos tecidos na fabrica da sociedade”.

Essa pluralidade cultural existente no mundo e visivelmente explicita na sociedade brasileira não surgiu recentemente. É na verdade o resultado de centenas de anos de expansão da humanidade e das relações entre diversos grupos culturais no desenvolvimento da sociedade e que surgiu principalmente com os grupos nômades. Segundo Morris, Daniel e Stuhr (2005, p. 265).

"A vida nômade demandou que os humanos desenvolvessem adaptações para os novos ambientes que eles encontravam. Essas diversas adaptações ambientais ajudaram os grupos humanos a criar vários sistemas culturais, pois enquanto viajavam, um grupo encontrava outros grupos com diferentes estilos de vida." O Brasil, como um país de grande extensão territorial e expansão populacional, “aproximadamente 8.515.767,049 km² e cerca de 198.360.943 habitantes”, segundo o IBGE, é um dos países mais multiculturais do mundo. Terra primeiramente habitada por índios, foi colonizada por portugueses no ano de 1.500, iniciando assim a multiculturalidade. Esta pluralidade cultural veio a crescer com a chegada dos espanhóis, italianos, japoneses, alemães, árabes, judeus e