ARTE ROMANA
A arte em Roma é conhecida e admirada, principalmente, pela beleza e luxo de sua arquitetura e suas famosas esculturas que remetem à época do politeísmo e da crença no sobrenatural.
Formado a partir de influências gregas e etruscas, o estilo romano adquiriu um aspecto peculiar que é o uso tanto do real quanto do irreal na maioria das obras, conseguindo assim, atingir um grande número de admiradores em todo o mundo.
Características Gerais
A arte romana estende-se do século VIII a.C. ao século IV d.C. De fato, os romanos foram povos fortemente influenciados pela cultura e crenças gregas. Um exemplo disso é a própria mitologia romana, algo muito similar ao que se via na Grécia.
A sociedade romana era muito cosmopolita e aberta, o que permitiu a incorporação de certos elementos gregos, como os estilos jônio, dórico e coríntio, e traços dos etruscos, como o arco e a abóbada. Entretanto, não podemos dizer em hipótese alguma que a arte romana foi uma mera cópia. Entre suas principais características, podemos citar a ideia de energia, força, realismo e grandeza material. A arte romana se baseou tanto no realismo como na imaginação de seus autores, agregando a si, riquezas à cultura e arquitetura locais.
Pintura
Os pintores romanos usaram, ao mesmo tempo, o realismo e a imaginação, dando origem às obras que ocupavam grandes espaços, enriquecendo mais a arquitetura. A maioria das pinturas originou-se da cidade de Pompeia e Herculano e foram soterradas pela erupção de um vulcão. Elas desencadearam a quatro estilos de pintura:
1º estilo - Não era considerada uma pintura: as paredes eram pintadas com gesso, dando impressão de placas de mármore;
2º estilo - Descobriu-se que a ilusão com gesso poderia ser substituída pela pintura: os artistas pintavam painéis, com pessoas, animais, objetos sugerindo profundidade;
3º estilo - Valorização dos detalhes: no final do século I a. C., a realidade das representações foi trocada por detalhes;
4º estilo -