Arte Primitiva Crsitã

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Arte Cristã Primitiva ou Paleocristã
A arte cristã primitiva não define um estilo; refere-se, pelo contrário, a qualquer obra de arte produzida pelo e para os cristãos, tendo uma característica simples e simbólica.
Os primitivos cristãos inspiram-se em formas e imagens pagãs, integrando-as num contexto e simbologia cristã. Trata-se de imagens neutras, que podiam passar despercebidas, mas que eram facilmente perceptíveis pela maioria dos fiéis.
A perseguição aos cristãos marcou a primeira fase da arte paleocristã, chamada de fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde eram realizados os cultos secretos.
Os cristãos foram perseguidos por três séculos até que em 330 d.C. o cristianismo é oficializado, dando início à 2ª fase da arte paleocristã: a fase basilical.
Tanto os gregos como os romanos, adotavam um modelo de edifício denominado “Basílica”, lugar civil destinado ao comércio e assuntos judiciais. Com o fim da perseguição, os romanos cederam algumas basílicas para que eles pudessem usar como local para as suas celebrações.
Pintura: muitas das imagens representadas no interior destas igrejas, faziam sentido ao culto cristão. Temos as pinturas descobertas nas paredes das catacumbas, que expressam com muita clareza essa perspectiva de vida após a morte.
Nesses locais a pintura é simbólica.
As formas em essência eram as mesmas da pintura Romana pré-cristã, executados a fresco sobre uma camada de estuque, desaparecidos em grande parte ou apenas visíveis hoje, nos traços gerais. No desenho e no colorido, os autores são frustros, sem maior segurança técnica e poder de expressão.
Com o passar do tempo, adquirem maior destreza e melhores recursos de expressão. Os pintores aplicam o claro-escuro, combinam com maior variedade as cores e proporcionam bem as figuras humanas. O mosaico, muito utilizado pelos gregos e romanos, foi o material escolhido para o revestimento interno das basílicas,

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