Arte Nova e Simbolismo
Desde meados do século XIX que muitos artistas procuravam um novo estilo que marcasse o seu tempo, e foi no contexto desta procura que nasceu uma nova corrente artística: a Arte Nova.
A Arte Nova tinha como objetivo combater o “mau gosto” dos objetos industriais que eram construídos de forma mecânica e sem valor estético.
Este estilo foi mais valorizado na arquitetura e nas artes aplicadas, e as casas e imobiliário onde era aplicada devia formar uma unidade estética, ou seja, deviam sugerir todos o mesmo espirito.
A Arte Nova valorizou bastante as características dos materiais como o ferro, vidro, betão e mosaico, que eram também utilizados nos objetos industriais, mas que a Arte Nova utilizou para que a construção ficasse livre e sugestiva. Aliás, é este elemento decorativo que melhor caracteriza esta nova corrente artística.
Era caraterizada por um reportório muito feminino e vegetalista, feito de superfícies ondulantes e entrelaçadas. Na pintura, os volumes esbatem-se, evidenciando manchas de cores cintilantes ou claras. Estas características fazem da Arte Nova um êxito enorme por toda a Europa.
As formas leves e graciosas transformaram-se numa moda, mas que rapidamente desapareceu depois da Grande Guerra, onde a forma retilínea dominou.
Mesmo assim, este estilo contribui-o muito para a Modernidade e marcou a época da Historia a que se dá o nome de Belle Époque.
Arte Nova em Portugal
A Arte Nova chegou muito tarde a Portugal, pois só chegou por volta de 1860, quando começam as primeiras construções metálicas. Em 1890 verifica-se um aumento da construção de edifícios deste género no país, e quem contribui-o mais para este feito foi Gustave Eiffel, um dos engenheiros mais conceituados da época.
Este estilo só se viria a instalar em Portugal após este “surto” de arquitetura do ferro. Só as famílias ricas é que decoravam os seus lares com este estilo, e a maioria dos proprietários eram estrangeiros, e assim as suas casas ficaram