Arte Nouveau
O Movimento das Artes e Ofícios, E Arte Nouveou
Desde meados do século XVIII, o governo britânico procurava estabelecer urna colaboração entre as artes e a indústria artesanal, através da Sociedade de artes. Mas foi em 1835 que as escolas oficiais de desenho foram criadas com o objetivo determinado de aprimorar o projeto das manufaturas e tornar a arte compatível com a industrialização.
Enquanto esse processo ocorria, surgiram críticos propondo a volta da tradição artesanal da Idade Média. Entre eles estava John Ruskin, influente e respeitado crítico de arte e também professor nas escolas de desenho do governo inglês.
A ideia de Ruskin influenciaram Wílliam Morris (1834• 1896), um jovem arquiteto e sociólogo. Morris passou então a divulgar a importância da renovação da tradição artesanal para melhorar o design, pois temia que o processo de produção industrial vulgarizasse ou mesmo destruísse o conteúdo artístico dos objetos industrializados.
Morris pôs em prática essas concepções na firma de arquitetura de George Edmund Street, que projetava objetos para interiores e para a vida diária. Como papeis de parede, vitrais, carpetes, tecidos, tapeça rias e móveis.
Entretanto, ele percebeu que era impossível associar o consumo crescente com a técnica da produção artesanal: a Revolução Industrial havia criado definitivamente uma nova realidade e era preciso aceitar o trabalho artístico mecanizado.
Mas as ideias de William Morris acabariam por constituir o Movimento das Artes e Ofícios, que exerceu uma grande influência no moderno desenho industrial. Foi com esse movimento que se estabeleceu a prática de os artistas desenharem objetos para a produção em série pela indústria.
Arte Nouveau: uma soma de tendências
Na última década do século XIX, surgiu um novo movimento artístico que reuniu as mais diversas tendências; as ideias da industrialização, do Movimento das Artes e Ofícios, da arte oriental, das artes decorativas e das