arte nouveau
A passagem do Século XIX para o XX marca uma época de contrastes profundos na Europa, a técnica progride rapidamente, mas este desenvolvimento industrial é visto com reservas, principalmente pelos artistas, que não aceitavam as novas possibilidades, de arte em massa, aberta pela Revolução Industrial.
A arte, como em todos os tempos, mais uma vez refletirá o mundo que a cerca, quer reaja, concorde ou tente ficar alheia a ele. O crescente desenvolvimento da tecnologia permite a produção em série, vulgarizando assim a criação individual. Essa “massificação” é repudiada pelos artistas que não conseguem adaptar-se à nova realidade. A necessidade de utilizar os meios criados pelas indústrias, para substituir formas ultrapassadas por outras mais funcionais, aumenta a distância entre a realidade moderna e os artistas. Estes começam a sentirem-se inúteis e quase supérfluos. Atordoados e insatisfeitos, os artistas europeus buscam uma saída, é preciso encontrar novos rumos para a arte, de maneira que a criação possa ser utilizada por todas as formas de vida moderna.
Como resultado dessa busca surge o ART-NOUVEAU (arte nova), movimento complexo, contraditório, mas de grande força criadora. Expandindo- se pela Europa, o Art- Nouveau, influencia a maioria dos artistas da época, ganhando nomes diferentes em cada região: Art Noveau, Liberty, Jugendsil, Secession Stil e Estilo Floral.
Em 1898 este movimento ocorre em Viena liderado pelo pintor Gustav Klimt (1862 – 1918) que se espalha por vários países do mundo.
As influências artísticas da Art Nouveu chegaram ao Brasil no começo do século XX. Este estilo artístico penetrou no Brasil, principalmente na pintura decorativa e na arquitetura. Inclusive, houve influência, embora pouco expressiva, da Art Nouveau no movimento modernista brasileiro. Estas influências aparecem, principalmente, nas obras de John Graz (artista decorador) e Antonio Gomide (pintor e desenhista).
O homem que vive na última década do século