ARTE MODERNA
O movimento modernista baseou-se na idéia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas, e que se fazia fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatação apoiou a idéia de reexaminar cada aspecto da existência, do comércio à filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substituí-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essência, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do século XX eram permanentes e eminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar a suas visões de mundo a fim de aceitar que o que era novo era também bom e belo.
Contrariamente à sua intenção inicial, o modernismo conseguiu a adesão da alta burguesia, que apoiava entusiasticamente essa nova estética de materiais exóticos e formas delicadas. O objetivo dos novos desenhos reduziu-se meramente ao decorativo, e seus temas, como que surgidos de antigas lendas, não tinham nada em comum com as propostas vanguardistas do início do século. O modernismo não teria sido possível sem a subvenção de seus ricos mecenas.
Entre os precursores da arte modernista estava William Morris. Seus desenhos, elaborados com espírito artesanal, se contrapunham à produção industrial. Nos escritórios da empresa criada por ele, a Morris & Co. eram determinadas as formas elegantes e sinuosas, típicas do modernismo, bem como definidos os materiais nobres usados na criação de objetos de uso cotidiano. Sua apresentação na exposição de Bruxelas de 1892 produziu um grande impacto e determinou a difusão desse novo estilo.
PINTURA
A pintura modernista