arte modernA
Na literatura tem por característica textos patrióticos, ufanistas e a idealização do país.
Características formais, versos livres, sem rima, sem métrica, em estrofação e discurso não linear.
Recusando todo e qualquer contágio com ideias europeias, este movimento é uma reação às intenções primitivas do Pau – Brasil. Liderado por Cassiano Ricardo, Menotti Del Picchia, Plínio Salgado e outros, o grupo acabou caindo num nacionalismo ufanista, escolhendo como símbolo de suas ideias a anta, animal que tinha uma função mítica na cultura tupi. Esse movimento converteu- se, em 1926, no chamado Grupo da Anta, que seguiu uma linha de orientação política nitidamente de direita, da qual sairia, na década de 1930, o Integralismo de Plínio. Manifesto Pau-Brasil e Manifesto Antropófago
A Semana de Arte Moderna de 1922, que aconteceu em São Paulo, Brasil, constitui uma alavanca para a vanguarda brasileira, sem desempenhar função de destruição, mas de construção de novas propostas.
Vão nascer daí revistas literárias, manifestos e contramanifestos em torno do significado do modernismo e de sua relação com a arte brasileira. O Modernismo explode, primeiramente, numa ala de esquerda, com os Manifestos Pau-Brasil e Antropófago, entre 1924-28, tendo como subseqüentes as manifestações da ala da direita. Houve ainda entre elas movimentos regionalistas nordestinos a partir de Gilberto Freyre.
Aqui vamos enfocar a ala da esquerda, notadamente à parte os Manifestos Pau-Brasil e Antropófago a partir de um estudo comparatista. Ambos são contestadores da cultura erudita que vigorava nas representações artísticas até então. Nesse sentido, são frutos de uma análise crítica da sociedade.
Começamos abordando o Manifesto Pau-Brasil sob duas vertentes: 1) poesia e 2) erudição e vanguarda. Sabemos que o Pau-Brasil é criado por Oswald de Andrade, em 1924, num momento em