Arte egipicia
A cultura egípcia sempre despertou grande curiosidade na humanidade, não só por ser uma das demonstrações artísticas mais antigas do mundo, mas também pela sua riqueza, mistérios e religiosidade.
Podemos entender que a arte no Egito era basicamente guiada por conceitos políticos e religiosos, que em suas manifestações artísticas sempre expressava a autoridade, o poder do seu líder soberano, a crença em seus deuses, e aspiração à continuidade de sua existência, a vida após a morte. Temos podido ver que essa arte não sofre grandes variações com o passar dos anos, como o artista era incumbido de expressar a vontade “divina” (faraó) em suas obras, ele é visto apenas como um instrumento para eternizar a cultura de seu povo, isso limitava sua visão e sua autonomia criativa, por isso a maioria deles segue no anonimato. As diferenças sociais também eram claramente destacadas nesse movimento, mostrando sempre através de tamanhos, cores, e riqueza de detalhes o grau de importância, e hierarquia de cada um na imagem, escultura ou escrita ali expressada.
A apreciação das cores também é uma forte característica dessa arte, pois para os egípcios, as cores tinham mais do que a função de colorir e embelezar sua arte, cada cor representava um elemento natural, uma crença, um sentimento, que para eles tinham um grande significado. A forma como muitas imagens e esculturas são representadas, demostra que essa arte era mais pragmática que naturalista, pois muitas delas não eram cópias fiéis da realidade, mas sim representava o que eles almejavam em seu interior, um exemplo claro é a esfinge, com corpo de leão e com a cabeça do faraó, que transparece o poder e a força, ou a frontalidade que para esta representação são só possíveis três pontos de vista pela parte do observador: de frente, de perfil e de cima, e que mostra o estilo de um forte componente de estática, de uma imobilidade solene.