Arte de reciclar
Os problemas ambientais já não são imperceptíveis aos olhos da humanidade, tornaram - se uma realidade muito triste. São muitos os danos e prejuízos da natureza, entre eles a questão do lixo. Milhares e milhares de resíduos sólidos ocupam espaço nos aterros sanitários, nos lixões, nas ruas, entre outros lugares, provocando doenças, saturando a vida útil de cada destinação final e tornando-se uma alternativa de renda aos catadores de materiais recicláveis e até fonte de alimentos aos mais desesperados.
O extraordinário avanço da tecnologia tem proporcionado ao homem acesso à recursos inimagináveis; paradoxalmente, este passou a produzir maior quantidade e diversidade de poluição da água, do solo, do ar, emissão de gases, derrubada de árvores, matança de animais, ações que devastam, desequilibram e tornam cada vez mais pobre o nosso habitat.
Torna-se verdade que nas últimas décadas tem ocorrido esforços por parte dos governos para a reversão desse quadro, mencione-se a Convenção de Estocolmo, o tratado de Kioto, a Eco92 no Rio e por último o encontro de Nações em Copenhague. Apesar desses acordos extraídos nessas conferências surtirem alguns efeitos, os resultados tem sido bem aquém dos desejados. Ainda falta aos governantes a dose certa de sensibilidade para a resolução do problema.
Se levarmos em conta que a sustentabilidade é nada mais que preservar o Planeta Terra, chegamos a conclusão que a reciclagem está embutida nesse processo e nesses conceitos.
Um dos objetivos deste trabalho é como tornar a reciclagem uma arte que além de gerar emprego e renda também ajuda na conservação do meio ambiente e ensina a prática de uma vida sustentável.
“Em tese, não há nada do lixo que não possa ser transformado em algo útil à humanidade, inclusive os materiais orgânicos, que podem ser reciclados como adubos ou como fonte de energia.” (SINGER, 2005, prefácio).
Também buscou-se através deste trabalho mostrar quais são os tipos de lixo e como podem