Arte das Primeiras Civilizações
A arte egípcia é marcada pela escrita avançada, e pela religião. Ela foi capaz de determinar o modo de vida, as relações sociais e hierarquias, direcionando todas as formas de representação artística daquele povo. Nesse período a arte era padronizada, pois seguia critérios religiosos; assim, não se fazia uso da criatividade ou da imaginação.
A arte representava, exaltava e homenageava constantemente o faraó e as diversas da mitologia egípcia, sendo aplicada principalmente a peças ou espaços relacionado com o culto dos mortos, isto porque a transição da vida à morte era vista, antecipada e preparada com o momento de passagem terrena à vida após a morte, à vida eterna e suprema. Em toda volta da cama funerária, eram escritas fórmulas mágicas e encantamentos para ajuda-lo em sua jornada para o outro mundo. Os egípcios acreditavam que apenas preservar o corpo não era o bastante, mas que, se uma fiel imagem do corpo fosse preservada, não havia a menor duvida de que ele continuaria vivendo para sempre.
A primeira regra a ser seguida era a lei da frontalidade, onde era obrigatória e consistia na representação de pessoas com o tronco de frente, os pés, a cabeça e as pernas ficavam de perfil. Portanto, não era uma arte naturalista. Na escultura, apesar das convenções, as estátuas eram representadas de acordo com os traços particulares da pessoa, principalmente a posição que ocupava na sociedade, o seu trabalho e traços raciais.
As pirâmides exerciam a função de abrigar e proteger a múmia do faraó e toda sua fortuna e pertences em jóias, objetos pessoais e materiais dos saqueadores de túmulos. Por esse motivo, as pirâmides teriam que ser erguidas em lugar de difícil acesso e sua construção resistente e protegida. Tudo era pensado para que o corpo mumificado e seus pertences não fossem acessados. As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político, social e econômico no
Egito Antigo. Quanto