Arte Cinética
Sociologia Geral e Contemporânea
Professor Glauco
A Revolução Industrial do Século VXIII
A partir da segunda metade do século XVIII, a Inglaterra passou por diversas transformações no seu modo de produzir. Tais transformações, unidas, inovaram a forma de vida do país e este fato foi denominado de Primeira Revolução Industrial. Primeiramente, será exposta a situação da Grã Bretanha antes deste processo. O meio de produção era artesanal e não havia divisão do trabalho. Cada peça era feita em sua totalidade, do começo ao fim, por um mesmo trabalhador. Sendo assim, não havia uma divisão específica de funções para cada artesão. Este, por sua vez, era dono das ferramentas utilizadas e determinava sua própria jornada de trabalho. Com a chegada de novas tecnologias, novas máquinas e o crescimento do país, este sistema produtivo deixou de ser eficaz e tornou-se obsoleto. Os artesãos perderam sua autonomia e a produção industrial levou o artesanato à ruína por ser uma imbatível concorrente. A industrialização trouxe mais eficácia na produção, gerando mais produtos em menos tempo. Desta forma, os antigos manufatureiros passaram a trabalhar nas indústrias controladas por burgueses, começaram a receber salário e assim permaneceram sob o controle do capitalismo. Agora, por que a Inglaterra foi o país pioneiro? No geral, ela concentrava diversas condições favoráveis ao avanço fabril, como: existência de carvão mineral e minério de ferro, reserva de capital oriundo da exploração colonial, Estado capitalista com legislação favorável a burguesia, mão de obra excedente devido ao êxodo rural, prévia supremacia naval e criação de ovelhas, que foi responsável pela iniciação da indústria têxtil. Unindo estes fatores citados, foi possível realizar essa transformação radical no modo produtivo britânico, trazendo novidades como máquinas a vapor, navios e locomotivas também movidos a vapor,