Arte Bizantina e Gótica
No começo do século II, o grande Império Romano já estava em declínio, e no século III sua política degenerou em caos. Quando o imperador Diocleciano dividiu o império em dois, separando o Oriente do Ocidente. No século V o Império Ocidente sucumbiu aos bárbaros germânicos. No Oriente, em Bizâncio, emergiu lentamente um novo Império Cristão, que durariam mil anos, e com ele uma nova forma de arte, nascida do cristianismo. A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino procurava fazer com que a religião tivesse um importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo em que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus.
A cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, foi o mais importante centro artístico deste período. O regime era teocrático e o imperador possuía poderes administrativos e espirituais; era o representante de Deus, tanto que se convencionou representá-lo com uma auréola sobre a cabeça.
O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano ( 526-565 d.C. ), considerada como a Idade de Ouro do império.
O artista que criou Justiniano e sua comitiva deu-se uma imagem grandiosa e altiva do que era o soberano Bizantino de meados do sec. VI, esguio, imperioso e distante, Justiniano é mostrado com seu bispo, seu clero e uma parcela de seu exercito, uma união de forças entre a Igreja e Estado.
Cristo como governante do universo, A mão direita de Cristo está levantada num gesto de bênção, característico do cristianismo ortodoxo oriental. Cristo tem um Evangelho na mão esquerda, abaixo dele a virgem entronizada com o menino e as figuras eretas dos arcanjos e santos são menores. Pantocrator (Παντοκράτωρ) é uma palavra de origem grega que significa "todo-poderoso" ou "onipotente".
A Virgem e o