ART25022009194308
2616 palavras
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A NATUREZA, A SOCIEDADE E A CULTURA: DO HOMEM PRIMITIVO CIVILIZADO AO HOMEM MODERNO PRIMATAThemístocles Raphael Gomes Sobrinho1
1 Geógrafo e analista ambiental pelo (UNIBH), mestrando em Ciências Ambientais pela Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG/REDEINCA, professor do curso de Geografia (Factef) e Administração - Gestão em Agronegócios (Cesesb) – 2006 (themistoclesraphael@yahoo.com.br).
Introdução
O ser humano vive em uma faixa delimitada da Terra e dela sobrevive e interage. Nesse intervalo de poucas dezenas de quilômetros, que vai da parte superior da crosta terrestre até a baixa atmosfera, é onde o homem, bem como os demais seres vivos, vive naturalmente. É nesse intervalo estreito de 30 a 40 km o palco onde as sociedades humanas se organizam, se reproduzem e promovem grandes mudanças na natureza (Rosa, 1996).
Na separação natural entre, o núcleo da Terra e a alta atmosfera, que se encontram os objetos de reflexão deste artigo (o homem e seu habitat). O homem e suas complexas relações vivendo e interferindo na biosfera.
O homem como ser vivo que é, deve entender e concordar com suas limitações seja no âmbito natural, tendo que se adaptar aos fenômenos naturais, ou no âmbito cultural, onde o comportamento das pessoas pode influenciar o ambiente através da idéia do possibilismo. Dentro desta perspectiva possibilista, cabe res-saltar que os avanços tecnológicos que permitem o contato com habitats além da biosfera, não conseguem até o momento superar as características do receptáculo natural para a existência humana – a superfície terrestre.
É conveniente analisar ainda, que nem todas as áreas da superfície da Terra possibilitam a vida do homem naturalmente. Podemos citar como exemplo a inexistência de vida humana em aspectos naturais no cume do Monte Everest (na fronteira entre o Nepal e o Tibete) ou ainda nas mais profundas águas do Oceano Pacífico. Esta última por sua vez nem mesmo com as diversas e avançadas tecnologias existentes