arranjo produtivo local
Fonte: Ipeadata. A indústria têxtil e de confecção tem papel fundamental para economia do Agreste Pernambucano. Segundo Viana (2005), a partir da década de 1990, com a abertura da economia, o setor têxtil brasileiro passou por modificações na sua estrutura produtiva e no desempenho do mercado interno, consequentemente tal setor passou por um processo de reestruturação, onde as empresas passaram a adotar novas tecnologias objetivando a redução de custos. Para o Agreste Pernambucano há relatos de que o pólo têxtil e de confecção iniciado com a indústria de calçados, baseada no trabalho artesanal e no uso do couro como matéria-prima, teve um importante papel para a consolidação do Pólo Têxtil e de Confecção na região (ROCHA e SILVA JÚNIOR, 2010).
O Estado de Pernambuco é o segundo mais importante no Nordeste na produção de peças do vestuário. Os produtos desse pólo, juntamente com os do pólo cearense, saem do âmbito local/regional de maneira mais sistemática devido à competitividade em termos de preço e qualidade. Abriga empresas de vários tamanhos com linha de produtos bastante diversificada, entretanto a presença de grandes empresas é menor que no pólo cearense. A indústria do vestuário de Pernambuco concentra-se na Região Metropolitana do Recife e no Agreste, nas cidades de Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe. (VIANA, 2005, p. 26)
ROCHA, R. M. ; SILVA JÚNIOR, L. . Inovação e Competição: Uma Análise para o Arranjo