arqutetura

(Parte 1 de 2)
Arquitetura Romana
A arquitetura romana assenta-se fundamentalmente nas 2 grandes raízes que formam a sua cultura: a etrusca e a grega. Mas, ao longo do milênio em que se desenvolve 1, Roma funde e assimila múltiplos elementos dos povos que conquista e incorpora na sua cultura, um gigantesco esforço unificador que assenta os princípios em que terá de basear-se a cultura ocidental até os nossos dias.
No que se refere estritamente à arquitetura, os princípios de utilidade, racionalidade e ordem presidem a todas as construções romanas. Tal é o espírito presente no "Tratado De Architectura" escrito provavelmente no Séc. I a.C por aquele que foi o teórico máximo da arte romana: o arquiteto Marco Vitruvio Polion2, fonte de constante inspiração para os arquitetos de todos os tempos.
A história de Roma tem 3 etapas fortemente caracterizadas: monarquia, república e império. A primeira delas vem das origens lendárias e conclui em 509 a.C com a expulsão do último rei, dando lugar à Roma republicana que conquista primeiro a Península Italiana, se enfrenta com Cartago pela hegemonia do Mediterrâneo ocidental e, finalmente, cria seu vasto império.
Um império que acabará por obrigá-Ia a modificar, a partir de 31 a.C, sua própria estrutura política e que, na etapa seguinte 3, vive 3séculos de esplendor e 2 de desagregação e crise, até o seu fim no Ocidente no ano 476 d.C. Mas o que se acaba de afirmar é um processo político que não corresponde inteiramente ao que segue a arte romana e, em especial, a sua arquitetura.
De um ponto de vista mais restrito, podemos falar de uma primeira fase em que a arquitetura romana é herdeira da etrusca; uma segunda em que, a esta herança, se sobrepõe a influência grega, assimilando-a e desenvolvendo-a; e, finalmente, um longo e fecundo período em que Roma cria uma arquitetura tão perfeitamente adaptada às necessidades de seu vasto império que é, com a língua, o principal veículo de romanização das terras que vai submetendo: