Arquiteturas de Sistemas Operacionais
SISTEMAS OPERACIONAIS
SÃO PAULO
ARQUITETURA MONOLÍTICA
• Definição
A arquitetura monolítica funciona de maneira que o sistema operacional trabalhe na camada de kernel, a camada mais próxima ao hardware. É o único componente da camada de supervisor, enquanto que as aplicações operam na camada de usuário. Basicamente, pode ser entendido como um único, grande programa.
• Características
Sua característica principal reside no fato do kernel manter todos os privilégios relacionados a entrada e saída, dispositivos, memória e interrupções de hardware. Como o kernel monolítico precisa lidar com vários aspectos de processamento de baixo nível, ele tende a ser maior que outros tipos de kernel devido a incorporação de códigos de gerenciamento e interface. Consequentemente, o kernel se torna lento e pesado, além de precisar de constante atualização e manutenção. Em contrapartida, o kernel pode chamar funções de forma direta e gerenciar recursos rapidamente.
• Exemplo
Sistemas baseados em Unix, como o Linux, possuem uma arquitetura monolítica.
ARQUITETURA DE CAMADAS
• Definição
Na arquitetura de camadas, o sistema é dividido em níveis sobrepostos, sendo a camada mais baixa o hardware e a camada mais alta a interface de usuário. Cada camada oferece um conjunto de funções que podem ser utilizadas apenas pelas camadas superiores, criando uma hierarquia de níveis de acesso.
• Características
A principal vantagem da estruturação em camadas é o isolamento das funções do sistema operacional de forma hierárquica. Isso não apenas facilita sua manutenção e depuração, como também protege as camadas superiores em caso de erro e fornece acesso privado as camadas internas. Essa aproximação, porém, é pouco eficiente devido ao baixo desempenho e a dificuldade de definir as várias camadas, pois para cada nova camada é necessário uma mudança no modo de acesso.