ARQUITETURAS DE BANCO DE DADOS
Aluizio Haendchen Filho aluizioh@terra.com.br UNIDAVI – CENTRO UNIVERSITÁRIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ
Resumo
A arquitetura de um sistema define os elementos que formam o software. Tais elementos determinam como o software pode ser particionado em partes menores para reduzir a complexidade. A arquitetura facilita o entendimento de um sistema e das partes que o compõem, definindo como ele está organizado, os seus componentes e suas interações. O objetivo deste artigo é descrever o modelo de arquitetura de um sistema gerenciador de banco de dados, e comparar os modelos de arquitetura centralizada e distribuída, apontando as suas vantagens e desvantagens.
1. INTRODUÇÃO
O principal critério para se classificar um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) é o modelo de dados no qual é baseado. A grande maioria dos SGBDs contemporâneos são baseados no modelo relacional, alguns em modelos conceituais e outros em modelos orientados a objetos. Quanto às características dos dados ou da aplicação, pode ser classificado em modelo de dados clássico, modelo de textos/documentos, multimídia, geográfico, dentre outros.
Outro critério para caracterizar um SGBD é a sua localização. Um banco de dados pode ser centralizado ou distribuído; se ele for centralizado todos os dados estarão em uma máquina (ou em um único disco), se ele for distribuído, os dados estarão localizados em diversas máquinas (ou diversos discos). Em bancos distribuídos, o ambiente pode ser homogêneo, composto por um único SGBD, ou heterogêneo, composto por diferentes SGBDs. Podemos ter em um único sistema, um banco Oracle se comunicando com outro banco MySQL, por exemplo.
Neste artigo descrevemos o modelo de arquitetura de um SGBD e os subsistemas que compõem as camadas de representação. São apresentadas as principais características dos modelos de arquitetura centralizada e distribuída, apontando suas vantagens e desvantagens.
2. ARQUITETURA DE UM