LIVRO: ARQUITETURA – LÚCIO COSTA A história da arte sempre foi fundamental no processo de criação artística, como manifestação normal de vida. A arquitetura é antes de tudo, construção, mas com um processo de transformar e mudar o espaço, e nesse processo é que se revela igualmente arte plástica, que é o que diferencia da simples construção, porém, a arquitetura depende sempre da época, do meio físico e da técnica, para assim “concluir” o proposto. Na arquitetura ocidental, tinha dois eixos culturais quanto à concepção plástica da forma: o eixo mesopotâmico-mediterrâneo próprio da estática, e o eixo nórdico oriental que tinha a concepção dinâmica. Porém, é na tradição local que o autor relata como eram as casas, as ideias, as construções e que nos revelam realmente a nossa arquitetura. Lucio Costa, também mostra diversas formas de arquiteturas e evolução através de vários lugares que conheceu, e também ressalta o Aleijadinho, importante arquiteto e artista que tinha dois fortes traços pessoais; a graça e a veemência. Já com a Revolução Industrial o processo evolutivo deu lugar ao processo cientifico e tecnológico (industrial), trocando o artesanato (manufatura) pelas máquinas, e com isso, o autor cita o Edifício Gustavo Capanema, antiga sede do ministério da saúde e educação no RJ, como um marco para arquitetura brasileira, pois, Lúcio Costa diz que nunca em tão pouco espaço de tempo se viu tamanha transformação na arquitetura. Como também urbanista encara o homem como ser individual predominando a qualidade, diferente do engenheiro que predomina a quantidade. E assim, que surge Brasília, Lúcio Costa envia a um concurso o plano de Brasília, segundo ele, sem intenção de concorrer, mas sim, apenas para dar uma solução, e foi aí que o projeto criado por ele, viu-se que a cidade possuía todos os atributos de uma capital, que nasceu de um simples sinal de uma cruz. E nesse capítulo, explica todo o processo evolutivo de