arquitetura
Roberta Fagundes (IC/UEL) Francisco Assis de Queiroz (orientador), e-mail:franqueiroz@uel.br Universidade Estadual de Londrina/ Departamento de História – Londrina - PR
Palavras-chave: Arquitetura-Modernidade-República.
Em fins do século XIX e início do XX observamos um período de avanços técnico-cientificos que, no Brasil, vieram de encontro à instauração de um novo regime político que precisava concretizar a imagem de um governo forte, estável e moderno; para isto a reorganização do espaço urbano teria grande utilidade. Foi neste contexto que, na arquitetura, o Ecletismo, um movimento estético, surgido na primeira metade do século XIX na França, que emprega vários estilos de construção em um mesmo prédio, atingiu seu apogeu no Brasil. O que pretendíamos nesta pesquisa era traçar as possíveis relações entre o estilo em questão e a nascente republica. Para isto utilizamos estudos sobre a historia da arquitetura brasileira dos arquitetos, Lucio Costa, Paulo Santos, Yves
Bruand, Carlos Lemos, Mario Barata e Giovanna Del Brenna; na tentativa de entender as características estéticas e técnicas do Ecletismo para depois comparar estes dados ao estudo histórico do período de 1890 e 1930 na cidade do Rio de Janeiro, sobre cultura e política e encontrar uma possível lógica entre eles. O que percebemos foi que o ecletismo funcionou como forma de justificação da republica, isto por possibilitar uma arquitetura mais atualizada, tecnicamente elaborada e com mão-de-obra especializada, neste sentido preenchia os ideais positivistas de cientificidade e avanços tecnológicos.
No campo do imaginário assemelhava o Rio de Janeiro à Paris, que também tinha sofrido com problemas urbanísticos e populacionais, que foram solucionados através de poderes ditatoriais do prefeito Hausmman, boa parte da cidade foi demolida para depois ser reconstruída em estilo eclético, isto na metade do século XIX. Além de contribuir