Arquitetura
Ilha das Flores se trata de um documentário sobre nosso sistema de vida contemporâneo, onde baseia-se no capitalismo econômico, nas etnias físicas e culturais e na distante equalização de nossa classe econômica de 3º mundo.
O documentário se inicia contando a vida de um agricultor japonês que é um ser humano, o vídeo distingue o ser humano de outros animais pelo seu telencéfalo altamente desenvolvido e pelo seu polegar opositor, onde podemos ter nas mãos um movimento de pinça dando-nos vantagem sobre outros animais. O Sr. Suzuki que cultiva tomates e que vende seu produto para o mercado, onde é consumido pela dona Anete, “outro ser humano”, católica apostólica romana e vendedora de perfumes, que compra o tomate para fazer um porco assado, traz a tona nosso sistema capitalista que é validado pela nossa moeda de troca, o dinheiro.
O tomate então se torna o protagonista da história, que chegando na casa de dona Anete é usado para o preparado de um molho para um porco assado que ira alimentar sua família, mas então dona Anete percebe que um tomate está quase estragado e descarta-o para o lixo.
Porto Alegre, onde a história se passa tem mais de um milhão de habitantes, que produz mais de 500 toneladas de lixo por dia, que são descartados em Ilha das Flores onde o tomate de dona Anete foi descartado também.
Em Ilhas das Flores a maioria do lixo fica em céu aberto, lá também tem um sítio de porcos, onde seus funcionários separam o lixo que chega e com o que “daria” para ser aproveitado é dado como alimentos aos porcos comerem, o tomate que não serviu para dona Anete está no meio deles entre outros alimentos inadequados para o ser humano-o, resto do lixo que são as sobras que não servem para os porcos comerem são deixados em uma pocilga.
Nessa pocilga onde ficam os restos de alimentos inadequados para os porcos, há disputa pelos moradores de Ilha das Flores, seres humanos com o telencéfalo altamente desenvolvido e com polegar opositor, mas “sem