arquitetura
No Intuito de identificar os pré-requisitos conceituais e de avaliação, para a fundamentação do processo de projeto arquitetônico contemporâneo, procurando com isto encontrar caminhos possíveis para o direcionamento do processo de projeto arquitetônico e urbanístico, na direção do estabelecimento de relações harmônicas entre a urbanidade contemporânea e a natureza.
Focalizando a relação homem x recursos hídricos, buscando estabelecer padrões de convivência sadia entre seres humanos e rios, canais e córregos que permeiam as áreas de concentração de população e as áreas de vegetação envoltórias indispensáveis à manutenção dos cursos d’água.
PLANEJAMENTO E DESENHO AMBIENTAL: PERCURSO HISTÓRICO E CONCEITUAL
A origem do Planejamento Ambiental pode-se dizer que ocorre no início do século XIX, mas que na verdade se mostraram capazes de vislumbrar com antecedência a escassez de recursos que veio a ocorrer com a implementação da primeira revolução industrial, norteada por princípios positivistas, seguindo as diretrizes do liberalismo econômico, que naquele momento pressupunham a inesgotabilidade dos recursos naturais do planeta. No Brasil, até meados do século XX, as relações de encontro da população com os rios se mantiveram harmoniosas. Entretanto, a partir desse momento, ampliaram-se os conflitos entre o inevitável desenvolvimento urbano e uma população crescente.
Obviamente, a relação estabelecida entre o homem e o meio ambiente em áreas de vegetação natural, não é a mesma que ocorre em ambientes urbanos. Estes se vinculam os ecossistemas naturalmente ativos em que há uma interação entre diferentes elementos que os constituem, tais como: a temperatura; os ventos; as chuvas; as águas de superfície; e as subterrâneas; a altitude; e a inclinação dos terrenos; a vegetação; o tipo de solo; e outros tantos. Entretanto, nas cidades há a intervenção do homem, com suas construções, alterações de percursos naturais dos cursos d’água entre outras, que