Arquitetura
A primeira parte do capítulo – O neogótico como revival e a historiografia do movimento – aponta que o gótico deve ser interpretado como uma escolha estilística, e que o neogótico é uma simples continuidade do movimento anterior, uma manifestação da arte medieval, na Inglaterra.
A partir da historiografia da época e posterior, questiona as idéias de sobrevivência, de revival e de historicismo na arquitetura. Tem figuras defensoras como Augustus Welby Pugin, John Ruskin e William Morris.
Os termos pitoresco e sublime são abordados. Pitoresco conformava-se uma associação estética e cultural vinculada à apreciação da natureza, do passado e das ruínas arquitetônicas, e sublime dá uma dimensão do belo ao terror, pela ideia de prazer e perigo, por exemplo, no uso das grandes dimensões da arquitetura.
Ao estudar o medievalismo inglês no século XIX, surge o primeiro indicio do tema Preservação do Patrimônio Histórico. “A prática dos restauros patrocinados pela Camden Society (com o que Pugin não concordava), foi bastante desastrosa em termos de preservação do patrimônio arquitetônico, visto que em sua desenfreada busca pelo design original dos edifícios, aliada a seu conhecimento bastante superficial do gótico, originou um estilo de restauro combatido pela geração posterior de arquitetos neogóticos, os quais estremeciam ao som da palavra “restauro”, por associá-la à descaracterização definitiva dos edifícios que sofriam intervenção.”
TEXTO 2: SUMMERSON, John. A Linguagem Clássica da Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1994, Cap. 5.
O início do texto se refere à adoração por Roma, principalmente no século XV. Mas apenas aceitar esta adoração não é suficiente, é preciso saber por quê. Uma pequena e complexa pergunta que surgiu em meados do século XVII, na França, um país