Arquitetura
As cidades são, por definição, sistemas complexos que dependem de factores externos. O princípio da sustentabilidade, por sua vez, está associado à auto-suficiência, implicando o consumo e a eliminação de resíduos no mesmo espaço.
Face à nova realidade dos centos urbanos, tornou-se necessário projectar o termo “desenvolvimento sustentável”, ou seja, um equilíbrio sócio-ambiental que sirva de base a uma nova organização social que necessita de ser estabelecida para a sobrevivência humana.
Os aglomerados urbanos são geradores de elevados consumos energéticos, aumentos de poluição atmosférica, entre outros desequilíbrios que não se esgotam nas consequências ambientais da libertação de gases com efeito de estufa. A poluição do ar, do ruído, a substituição do espaço verde e público por estradas são factores com sérias implicações económicas, sociais e sanitárias.
“Uma cidade sustentável está organizada de modo a que todos os seus habitantes possam satisfazer as necessidades básicas e aumentar o seu bem-estar sem danificar o mundo natural ou pôr em risco as condições de vida de outros, agora e no futuro”: A definição é apresentada na obra “Creating Sustainable Cities, Green Books”. Definições à parte, o Relatório Brundtland é uma referência na matéria, por contribuir com as três dimensões essenciais ao conceito de desenvolvimento sustentável: sociedade-economia-ambiente.