Arquitetura e urbanismo

Universidade Paulista – UNIP
Arquitetura e Urbanismo – P.U.R. – Vanda Quecini
Laisse Moura F. da Rocha – B36140-9 – 7° semestre
Exercício 3 (Fichamento)
MONTE-MÓR, R.L. A questão urbana e o planejamento urbano e regional no Brasil contemporâneo. In DINIZ, C.C & LEMOS, M,B.
(org.). Economia e território. Belo Horizonte,Editora UFMG, 2005. pp429-446.

Segundo o autor, os fatos preponderantes da organização do território junto à articulação do espaço econômico, em territórios ampliados, justificam a centralidade urbana e de novas áreas que se tornam realmente centro de produção e de consumo. Esse cenário se estende para o mundo contemporâneo numa visão macrorregional, ou seja, em grande escala. (p.429)
O aumento do setor terciário nos centros urbanos contribui no deslocamento de pessoas para áreas que ainda não há territorialidades concretas, enquanto as indústrias e as agrícolas ficam espalhadas, mas articuladas com as centralidades urbanas e regiões. (p.430)
Há também uma configuração de arranjo numa nova espacialidade que vem por parte de indústrias sobre os territórios regionais e nacionais, redefinindo as possibilidades de conexão socioespacial e funcionalidade, ou por parte do governo onde o equipamento do espaço urbano-regional gera novas possibilidades entre cidade, campo, região e fronteiras. (p. 430)
Diferente do Brasil contemporâneo, de colônia a república, o país foi marcada por extensa ocupação rural pontuada e isolada, distantes dos centros costeiros onde predominava a economia regional, com exceção em 1.700, onde o Brasil passa a ter seu centro econômico deslocado para o Sudeste, estabelecendo concentração para a região até hoje. Enquanto o Brasil República foi marcado pelas transformações sociopolíticas (fim da abolição do trabalho escravo), tendo um crescimento na oferta de bens e serviços onde a oligarquia rural exercia seu poder, e somente por volta do século XX essa oligarquia sofre uma baixa no crescimento populacional. (p.430 – 432)