Arquitetura e Urbanismo
É fato que o constante crescimento da população gera vários fatores que alteram as características da cidade. Esse crescimento demasiado acaba por comprometer a mobilidade, a sustentabilidade e a acessibilidade urbana.
Esse processo de ocupação aleatória da cidade cresce ainda mais nas áreas periféricas aumentando ainda mais a necessidade do deslocamento das pessoas, aumento do fluxo nos transportes e consequentemente caracteriza como acidentes, congestionamentos, redução da segurança para o pedestre, eliminação das áreas verdes (pois é necessário mais espaços para estacionamentos) entre outros quesitos que impactam a qualidade de vida do ser humano. O uso frequente do transporte individual (carros ou automóveis) aumenta ainda mais os níveis de poluição sonora e do ar que respiramos, sem contar com a disputa entre pedestres e condutores de veículos.
A ausência do planejamento urbano nas cidades contribui ainda mais para o desconforto ambiental, mobilidade e acessibilidade urbana. Os gestores dos sistemas de transportes devem sempre promover ações calcadas nos princípios de sustentabilidade das cidades e no Desenho Universal.
A mobilidade e a acessibilidade se complementam. De acordo com a NBR9050, acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. De acordo com dicionário Aurélio, Mobilidade é a facilidade para se mover ou para ser movido. Essas duas diretrizes simplesmente nos dizem que para eu ter um deslocamento eu tenho que ter um trajeto todo executado de forma a garantir a passagem independente da minha condição física.
Ainda para complementar, de acordo com a NBR9050 vimos que acessível é todo espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer