Arquitetura e tecnologia da informaçao - fabio duarte
Arquitetura e Tecnologia da Informação – Editora Annablume
FABIO DUARTE
INTRODUÇÃO:
As Cidades e a Medida Humana
As histórias, as culturas e as formas urbanas arquitetônicas nada mais são que a cidade onde vivemos.
A arquitetura pode ser considerada um meio de comunicação entre o homem e o território que ele ocupa. Mas, para que isso ocorra é necessário o intermédio das técnicas construtivas, seja no corte das pedras do Egito ou o uso do barro das cidades Maias.
A técnica assumiria sua autonomia com a primeira Revolução Industrial. Como por exemplo, a indústria têxtil. Com o uso da energia a vapor, foi construído grandes máquinas que interpretavam o movimento das mãos dos tecelões.
Da técnica á tecnologia
O primeiro passo da evolução técnica á tecnologia, ocorreu com a transformação do homem de escala individual para uma escala coletiva.
Existem dois pontos importantes na mudança da técnica á tecnologia, que levarão ao desenvolvimento de todas as outras obras e da cultura: em primeiro, surge o projetista, pessoa com conhecimento artesanal e de mecânica, como por exemplo, um alicate que não significa nada isoladamente, mas na mão de um artesão pode ser usado para criar qualquer outra coisa e em segundo, a autonomia da tecnologia em relação ao artesão e ao produto, onde pode se citar uma máquina de corte de pedras, que sempre servirá para cortar pedras, independente de quem a opere.
As Cidades Tecnológicas
Com o aumento demográfico e o movimento da população do campo para as cidades, o território dos países que se industrializavam foi redesenhado.
A construção de grandes galpões para abrigar indústrias que atraíam a mão de obras vinda do campo, surge com a transformação da técnica em tecnologia. Com o aumento da população urbana, houve um crescimento na oferta de bens e serviços que modificavam o aspecto das grandes cidades.
Os Arquitetos nas Cidades Tecnológicas Cada vez mais em suas obras, os arquitetos absorviam